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De uma Mãe

Experiências e Receitas de uma mãe de primeira viagem.

Ter | 29.11.22

Fiz uma sopa de feijão verde, e a minha filha adorou

Tenho de partilhar a receita desta sopa, porque foi a única sopa, repito, a única sopa que a Beatriz me disse "Amanhã podes pôr no meu prato a quantidade de sopa que quiseres".

Só isto, para mim, foi como se me tivessem entregue um globo de ouro.

Como é que um simples prato de sopa merece destaque, e que eu escreva sobre ele? Experimentem ter filhos tão esquisitos em relação à sopa como a minha filha e depois falamos. 

Assim, partilho a receita neste blog, e fico com este momento eternizado, e mais tarde, quando ela se queixar da minha comida, eu mostro-lhe este post e digo "Xiu, que eu já fiz uma sopa que tu me disseste que era a melhor do Mundo". 

Agora sem mais demoras, apresento a receita premiada e vencedora.

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Ingredientes:

  • Feijão verde partido aos bocados; (usei a olho, sinceramente);
  • 1 cebola grande;
  • 2 Alhos franceses de tamanho médio;
  • 2 Curgetes de tamanho médio;
  • 10 cenouras de tamanho grande;
  • 2 ramos de hortelã;
  • Azeite a gosto;

Instruções:

  1. Comece por refogar em azeite, a cebola partida aos bocados juntamente com o alho francês cortado às rodelas. 
  2. Quando a cebola e o alho francês estiverem macios, acrescentar as curgetes, as cenouras,os ramos de hortelã e duas mãos cheias de feijão verde, cobrir com água e deixar ferver por aproximadamente 30 minutos.
  3. Quando os legumes estiverem todos macios, retirar os ramos de hortelã (ou não), retificar o sal, e triturar tudo muito bem com a varinha mágica até ficar um creme macio.
  4. Acrescentar a quantidade a gosto de mais feijão verde arranjado e cortado, e deixar cozer mais uns minutos.
  5. Desligar o lume quando o feijão estiver cozido. 

Nota: Se não tiveres paciência para andar a arranjar feijão verde, podes comprar das embalagens pequenas de feijão verde já cortado, na secção dos congelados de qualquer supermercado.

Espero que gostes tanto quanto a minha filha adorou.

Bom proveito!

Ter | 22.11.22

20 Perguntas para saber como correu o dia do teu filho(a)

Alguma vez sentiste que o teu filho(a) não te conta nada sobre o seu dia de escola?

Pois, eu também. Quando a Beatriz começou a ir para a escola (Pré), sempre que tentava perceber como foi o dia dela, a resposta era quase sempre a mesma: “Foi bom”. Ou quando não me dizia que não se lembrava. Isto descontrolava a minha curiosidade e necessidade em saber como estava realmente a ser o dia a dia dela.

Na escola, claro que nos davam o feedback do dia e é um espaço onde sempre senti confiança. É uma escola de portas abertas para os pais. Havia mensagens e fotografias enviadas diariamente, para vermos que estavam a brincar e felizes. Mas eu queria a versão dela, saber mesmo como ela se estava a sentir. Então comecei a pensar em perguntas alternativas ao "Como foi o teu dia?" para conseguir dali umas respostas que me ajudassem a entender melhor como estava a ser, e sem ela me revirar os olhos, o que chegou a acontecer.

Hoje, a Beatriz está em regime de ensino doméstico, mas contamos com o apoio de um centro de estudos. Ela vai ao centro fazer atividades, oficinas de aprendizagem, conviver, vai para lá com regularidade, e eu continuo a usar o mesmo método para saber como foi o seu dia. Para saber como correu por exemplo a relação com as outras crianças e até com os adultos. Saber se se chateou com alguém, se alguma coisa a magoou ou incomodou. Se houve conflitos que ela não soube resolver ou até se existe alguma coisa que precise ser falada. 

Então, tento sempre questionar, sem parecer que ela está em um interrogatório. Tento que não seja uma conversa vaga e pouco interessada da minha parte, que não pareça que estou a ser só uma mãe chata a fazer perguntas.

Sempre que me lembro claro, tento também falar do meu dia, se houve alguma coisa que gostei mais, se por acaso vi na rua algo que me marcou naquele dia, se alguma coisa me chateou. Fazer com que ela sinta que eu também partilho o meu dia com ela, e acabo por lhe sugerir que ela pergunte também ao pai como foi o dia dele.

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Então resumindo, as perguntas que costumo usar como desbloqueador de conversas, são:

  1. Fizeste alguma coisa diferente hoje?
  2. Aprendeste alguma coisa/palavra nova?
  3. Qual foi a coisa mais interessante que aprendeste hoje?
  4. Ouviste alguma palavra diferente?
  5. Ouviste alguma palavra que te assustou ou que te tenha deixado triste?
  6. Qual foi a coisa mais divertida que aconteceu hoje?
  7. Alguém fez alguma coisa simpática por ti? E tu, fizeste alguma coisa simpática por alguém?
  8. Que sentimentos sentiste hoje?
  9. De 0 a 10 como avalias o teu dia? E porquê?
  10. Qual foi a parte do dia que menos gostaste?
  11. Aconteceu alguma coisa durante o dia que te tenha feito sentir mal/triste?
  12. Qual foi o teu almoço?
  13. O que foi o teu lanche?
  14. Qual foi a brincadeira preferida no recreio?
  15. Qual foi a tarefa mais desafiante do dia?
  16. Diz-me três coisas boas que gostaste no dia de hoje.
  17. Quem ficou sentado perto de ti nas refeições?
  18. Não me queres explicar alguma coisa que tenhas aprendido hoje?
  19. Ficas-te surpreendida com alguma coisa hoje?
  20. Hoje quem foi a pessoa que mais te fez rir?

Claro que não faço estas perguntas todas e todos dias, vou fazendo conforme me vou lembrando e mediante o decorrer da conversa. As perguntas variam mediante a disponibilidade que ela me demonstra e mediante o seu grau de cansaço, mas pelo menos umas três ou quatro perguntas desta lista tento usar, e opto por fazê-lo no caminho para casa, para não irmos as duas caladas no carro. 

O importante, é também não pressionar bastante e nem mostrar desânimo caso as respostas não sejam as mais animadoras, e principalmente, não utilizar isto para aproveitar para dar "ralhetes". Caso isso aconteça, acredita que numa próxima, em vez de partilharem connosco o que realmente aconteceu e o que fizeram ou sentiram nesse dia, vão começar a omitir situações por medo de serem chamados à atenção, ou receio de que vão desiludir os pais, porque as respostas não foram assim tão animadoras.

Espero ter ajudado, e se utilizares alguma das perguntas, partilha aqui como correu e se resultou ;) 

Ter | 15.11.22

Pastel de nata gigante

 

Penso que este seja um dos doces que mais nos simboliza como Portugueses, não há estrangeiro que de certeza não o conheça, e eu como Lisboeta que sou, adoro-o, não fosse eu da terra dos Pastéis de Belém. 

Esta tarte é tão fácil, e faz um brilharete quando colocada na mesa. Dá para servir num lanchinho ou como uma sobremesa.

Aqui está apresentada como pastel de nata gigante, mas quem quiser, pode dividir a massa por formas individuais, é preciso ter em conta que estando a ser cozida em formas pequenas, o tempo no forno será diferente. 

Se nunca experimentaste, agora tens aqui uma excelente desculpa para o fazer!

 

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 Ingredientes:

  • 80 gr Maizena
  • 6 gemas
  • 500 ml de leite
  • 2 dl água
  • 1 Massa folhada de compra
  • Casca de limão
  • Canela a gosto
  • Açúcar em pó a gosto

Instruções:

  1. Colocar a massa folhada numa forma de fundo amovível. Eu coloquei a massa dentro de papel vegetal para depois ficar mais fácil desenformar. Picar o fundo da massa e reservar.
  2. Colocar todos os ingredientes num tacho e levar a ferver em lume médio, até engrossar. Ficar bem atento porque costuma ser rápido e não pode queimar. A ideia é ficar consistente, mas líquido. Deixar arrefecer antes de colocar sobre a massa.
  3. Despejar o recheio na massa e dobrar as laterais para efeito pastel de nata.
  4. Levar ao forno pré aquecido a 210ºC durante aproximadamente 25 minutos.
  5. No forno, quando começar a cozer, faz uma espécie de "bolha", e é aí que o recheio começa a ganhar cor de queimado. Como eu gosto delas assim ligeiramente queimadinhas, e acho que fica mais bonito, deixei ficar até a massa lateral estar tostadinha.
  6. Antes de servir polvilhar com canela e açúcar em pó. 

Espero que gostes!

Bom proveito



Ter | 08.11.22

Lasanha de carne - O meu prato italiano favorito

Eu adoro lasanha. Para mim uma boa lasanha tem de ser bem recheada e com algum molho no meio. Não gosto dela demasiado consistente e rígida. Só de estar a escrever sobre isto, já fico a salivar. 

É dos pratos que não enjoo de comer repetidamente, e sem dúvida o meu favorito da cozinha italiana.

E lasanha para mim é comida de conforto, aquela comida que nos aquece por dentro, e que sabe tão bem comer no tempo mais frio.

Este prato cozinhei num almoço de amigos, e cumpriu o seu dever.

É um prato rápido de preparar e fácil de cozinhar. Para quando se recebe visitas, comidas de forno são sempre as minhas eleitas, podemos preparar no dia anterior sem stress, e depois no dia é só colocar no forno e esperar que fique pronta.

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Ingredientes:

  • 600 gr de carne picada (usei de vaca);
  • 3 cenouras médias cortadas em cubos pequenos (opcional);
  • 1 cebola grande picada;
  • 4 dentes de alho picados;
  • 3 Tomate fresco pelado ou 2 latas de tomate pelado;
  • Azeite q.b.;
  • 1 cálice de vinho branco;
  • Pimenta moída a gosto;
  • Oregãos secos a gosto;
  • 2 folhas de louro;
  • Folhas de lasanha frescas;
  • Molho Béchamel;
  • Queijo parmesão ralado;
  • Queijo mozzarella ralado;

Instruções:

  1. Fazer um refogado com o azeite, a cebola picada, os dentes de alho e as folhas de louro. Deixar alourar. Acrescentar a cenoura para estalar e colocar a carne, mexer e deixar fritar um pouco a carne.
  2. Acrescentar o tomate pelado, o cálice do vinho do porto e os temperos a gosto. Tapar e deixar cozinhar até a carne ficar macia.
  3. Retificar temperos se necessário.
  4. Numa travessa de ir ao forno, colocar um pouco de carne, o molho béchamel e um pouco dos queijos ralados, colocar por cima as folhas de lasanha até tapar o recheio.
  5. Intercalar as camadas com, carne, molho, queijos e folha de lasanha.
  6. Terminar o empratamento com uma folha de lasanha, colocar por cima um pouco de molho béchamel cobrindo as placas de lasanha, e por cima os queijos ralados. 
  7. Ao ir ao forno, ter em atenção em não tostar demasiado o queijo (eu começo por cozinhar a lasanha tapada com folha de alumínio, destapo só quando for para gratinar).

Espero que gostes! 

Bom proveito

Qua | 02.11.22

4 dias em Paris com crianças

Fizemos esta viagem em Março de 2022.
Já lá vai algum tempo eu sei, e deveria já a ter publicado, pelo menos antes da viagem de Oslo, ups!

Esta viagem correu tão bem, que merece ser partilhada aqui a nossa experiência.

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Para a primeira viagem de avião da Beatriz, escolhemos Paris. Ela desde sempre nos pediu para ir conhecer a cidade e a Torre Eiffel. A rapariga gosta mais de Paris do que os próprios parisienses com toda a certeza.

Fomos um fim de semana prolongado e foi suficiente para aquilo que queríamos visitar. 

Quisemos visitar só Paris e não ir à Disney. Como diz a Beatriz "Disney é Disney, Paris é Paris" e por incrível que pareça, sempre que perguntávamos, em tom de brincadeira, o que ela preferia, ela escolhia sempre ir primeiro a Paris em vez da Disney. Isto já dá para perceber um pouco o fascínio que ela tem pela cidade. 

Só no aeroporto é que ela soube que ia fazer esta viagem. Conseguimos manter tudo em segredo, quando descobriu ficou eufórica, e a primeira coisa que disse consegues adivinhar qual foi? "Podemos ir ver a Torre Eiffel?".

Partimos do Porto em direção ao aeroporto de Beauvais.

Em Beauvais, fomos de autocarro para o centro de Paris. Compensou-nos fazer desta forma tendo em conta a diferença de preços. O autocarro para além de ser confortável, não apanhou muito trânsito na cidade. O autocarro pára no terminal de autocarros, Porte Maillot, podes pesquisar sobre o transfer aqui.

Do terminal de autocarros, apanhamos o Metro e seguimos para o nosso alojamento. Optamos por Airbnb, com uma criança parece-nos uma excelente opção. Uma vez que temos cozinha e podemos gerir os horários dos passeios mediante as rotinas habituais, sem alterar muito nem sobrecarregá-la. Se ficasse demasiado cansada, nenhum de nós ia aproveitar a viagem. 

O Airbnb que ficámos foi este (Small and cosy flat in Paris 15th), uma casinha bastante confortável e acolhedora e que o proprietário é cinco estrelas. Apesar do apartamento ser dentro do apartamento do proprietário, nunca nos atrapalhou em nada. A partir do momento que nos entregou as chaves não o vimos mais. Mostrou-se sempre muito simpático, disse-nos que no último dia, uma vez que não iria ter mais hóspedes, podíamos ficar até à hora que quiséssemos. Para nós foi maravilhoso esta disponibilidade, não foi preciso levantarmo-nos muito cedo, e assim ainda conseguimos aproveitar o último dia com passeio durante a manhã e sem as malas atrás.

Em Março estava algum frio em Paris, principalmente à noite, mas o apartamento estava sempre com a temperatura ideal. Sempre que chegavamos, o aquecimento estava ligado. A casa tem tudo o que se precisa, cozinha pequena mas com todos os utensílios e as camas são confortáveis, só não tem televisão, mas também quem é que vai para Paris para ver televisão?

O apartamento fica num condomínio fechado. Como fica virado para o interior do condomínio, à noite não se ouve barulho de trânsito. Fica situado na zona da estação de Metro Lourmel, o que foi excelente. É uma das linhas que vai dar a todo o lado, e da saída do metro à entrada do condomínio, são só meia dúzia de passos. 

Primeiro dia:

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Chegámos, fomos arrumar as coisas no apartamento e acabámos a noite a ir ver a acender as luzes da Torre Eiffel. Um momento muito lindo, a torre pisca de hora a hora e acende mal o sol se põe. Neste momento a cara de felicidade da Beatriz, encheu-nos o coração, ela estava mesmo emocionada e só agradecia pela oportunidade. Só por isso, valeu a pena a viagem.

Fomos jantar num restaurante ali perto da torre, o Alfio. Eles comeram pizza, disseram que estavam muito boas e eu comi lasanha, não foi a melhor que comi, mas estava saborosa. O espaço apesar de pequeno é muito acolhedor. Ficamos a comer na esplanada, apesar de ser de noite ninguém teve frio, tinham um aquecedor de rua aceso e a comida vem mesmo quentinha. Se fores para aqueles lados, recomendo. 

Segundo dia:

Fomos andar no autocarro Hop On-Hop Off. Paris é enorme e ao contrário de Oslo, aqui sim compensa investir num passeio nestes autocarros. Têm a vantagem de que podes entrar e sair as vezes que quiseres nas paragens, seja durante 24h ou 48h, dependendo do bilhete comprado. 

Compramos os bilhetes aqui Paris Bus Tours, onde levantámos também o Paris Pass, um bilhete que dá acesso a vários museus e a subida à Torre Eiffel (este bilhete a nós, acabou por não compensar, uma vez que a subida é gratuita se for pelas escadas, e nós subimos por elevador). Na loja Big Bus, comprámos também o bilhete para o cruzeiro no Sena durante a noite.

De autocarro, fizemos um tour pela cidade, deu para visitar outros pontos da cidade sem andarmos em correrias e grandes caminhadas, e saímos em dois ou três pontos que mais nos interessavam.

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Um dos pontos onde saímos, foi perto da Catedral de Notre-Dame, que ainda não era possível visitar devido ao incêndio, mas passeamos ali nas redondezas e fomos conhecer a Sainte Chapelle, uma igreja de estilo gótico, construída entre 1242 e 1248 para abrigar as relíquias da Paixão de Cristo, compostas pela Coroa de Espinhos e um pedaço da Santa Cruz.
De autocarro, ainda fomos ver o
Arco do Triunfo, para quem não sabe é possível subir ao topo do arco e dizem que a vista é lindíssima. Ainda descemos de autocarro a famosa  Avª des Champs-Élysées.

Regressamos ao ponto de partida do autocarro, que fica perto do Palais Garnier. Almoçamos ali num café de rua e claro que não podia falhar os macarons. Escolhi o Paul, e que bem escolhido foi!

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Dali fomos de Metro até à zona de Montmartre para visitar a Basílica Sacré Coeur e aquela zona. 
Logo na saída da estação, vemos o famoso Moulin Rouge, e aí mesmo junto à estação do Metro, existe um comboio turístico, para se subir até a Basílica Sacré Coeur. O bilhete deste comboio está incluído no Pass Paris, e acreditem, compensa! As ruas são mesmo muito íngremes até lá chegar. E a descer é que os santos ajudam.

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A entrada na basílica é gratuita, e lá de cima temos uma vista panorâmica lindíssima da cidade.

Cá em baixo, no sopé das escadas que dão para a basílica, existe o Carrousel de Saint-Pierre e nós fomos andar, claro. São 3,50€ por pessoa duas voltinhas. Caro! Eu sei. Mas Paris e Carrousel combinam. 
Existe ali também um pequenino (mesmo pequenino) parque infantil, e deixamos a Beatriz estar ali um pouco a brincar e conviver com outras crianças, mesmo que sem entender nada do que lhe diziam, acabou a brincar com uma menina.

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Fomos lanchar um piquenique nos Jardins de Luxemburgo , aproveitar para os visitar e descansar as pernas.
Nesse dia jantámos perto da Torre Eiffel, no Subway, e a noite acabou com um passeio de barco pelo Sena. 

Terceiro Dia:

A manhã começou chuvosa, fomos visitar a Ópera Garnier, é lindíssima e vale mesmo a pena a visita, não a deixem de fora do vosso roteiro.

É um dos símbolos de Paris, e ficou famosa com o romance “O Fantasma da Ópera”, de Gaston Leroux, em 1911.

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O almoço foi nas galerias Lafayette, comprámos umas sandes e acabamos a comer no Metro. Começou a chover imenso e tínhamos de seguir para visitar o Louvre.

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O museu é enorme, nós não vimos nem metade. Para se ver de fio a pavio é mesmo preciso um dia inteiro e o ideal é ir sem crianças, elas acabam por se aborrecer. Apesar do museu ter agora uns carrinhos, super úteis, para que as crianças possam ir sentadas e nós colocarmos os casacos e malas, fica um passeio pesado para eles o dia todo. A entrada do museu está incluída no Paris Pass.

A Beatriz queria muito ver a Mona Lisa, tal como a grande maioria das pessoas que lá vão. São filas e mais filas, imensa gente de braços no ar para fotografar a Mona Lisa. Já eu, queria ver os apartamentos de Napoleão III, situados na ala Richelieu. Para mim, foi o que mais gostei do Louvre.

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Quarto dia:

No último dia, fomos tomar o pequeno almoço num cafezinho típico.

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Depois partimos para a nossa subida à Torre Eiffel, isto foi o momento da viagem que a Beatriz mais gostou, era o que ela mais ansiava e só perguntava quando o íamos fazer, e o melhor deixamos para o fim. A vista lá de cima, é mesmo muito bonita, fomos até ao 2º piso e ficámos lá o tempo todo que ela quis. Podes ver a vista lá de cima, aqui.

De lá, fomos visitar ainda o Hôtel de la Marine. Infelizmente tivemos de fazer a visita mais curta, devido à hora da viagem da partida do nosso avião, mas ficou prometido que numa próxima, iríamos ver o espaço todo, é um museu mesmo muito bonito. Faz lembrar um pouco Versailles, e pelo que nos disseram tem mesmo muitos apontamentos de Versailles, só que com um toque de modernismo. Tem uns ecrans no meio dos salões que dá uma visão de como estariam as pessoas naquele espaço. 

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Se fores a Paris, recomendo mesmo que visites o Hôtel de la Marine. 

Infelizmente Versailles neste roteiro teve de ficar de fora, estava fechado devido a uma conferência governamental, mas fica para uma próxima oportunidade, é um dos locais que queremos muito conhecer. 

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Foram quatro dias cheios de passeio e de cultura. Para a Beatriz foram dias de imensa felicidade, e para nós, faz todo o sentido proporcionar-lhe estes momentos em família.
Visitarmos com ela outras cidades, para além de criarmos boas memórias, ela acaba por ganhar o gosto por estes tipos de passeios. E esta viagem a Paris, foi uma forma de conseguirmos perceber que ela já nos consegue acompanhar em muita coisa. E temos a certeza que ela tira mesmo partido destes momentos, e melhor ainda, que gosta de os fazer.

Apesar de termos ido no mês de Março, apanhamos dois dias em que a temperatura estava bem melhor do que quando saímos do Porto, e mesmo a chuva que apareceu, não atrapalhou, fomos prevenidos com roupa interior térmica, galochas e capa da chuva, e aproveitamos para visitar os espaços fechados nos dias de chuva. 

Como estivemos em Airbnb, comemos por casa algumas das refeições e as restantes foi sempre a petiscar para não perdermos muito tempo, passou por McDonald 's, sandes, e comida que levávamos na mochila. 

 

Au revoir!